quarta-feira, 21 de março de 2012

O bom humor de Nany People:"as lésbicas reclamaram em Brasília que elas estavam sendo discriminadas por estar na segunda letra da sigla. Eu posso? Isso é falta do que? De rola! Só pode ser!" KKKKKKKK

A BEM HUMORADA Nany People deu uma entrevista à Revista Junior. Provocadora, Nany sempre dá um jeitinho de cutucar a IDIOTA militância gay que se formou no Brasil. Veja aí alguns trechos da entrevista e se delicie com o bom humor da bicha.

Depois de uma década como drag como você decidiu ser transexual?
Eu sempre quis ser mulher, sempre fui mulherzinha.

Desde pequenininha?
Sempre fui bicha louca, sempre fui. No meu tempo era bicha louca, hoje em dia que vieram inventar o GLBTVUXYWZ que ninguém nem sabe o que é. O pessoal quando pergunta o que é isso eu falo ‘é tudo viado!’, pronto, acabou! O pessoal tem medo da palavra, você não tem que ter medo da palavra, da intenção da palavra. Eu sou madrinha de um guia que era GLBT, aí virou LGBT porque as lésbicas reclamaram em Brasília que elas estavam sendo discriminadas por estar na segunda letra da sigla. Eu posso? Isso é falta do que? De rola! Só pode ser! Fala a verdade, literalmente. A pessoa que perde tempo com uma coisa dessas, ah, por favor. Cidadania não se mede assim, repito, cidadania não se mede assim. Cidadania se mede nos seus atos, na sua atitude, no seu dia-a-dia. Agora uma nomeclatura? Eu sou o que então? Eu sou um OSNI, objeto sexual não-identificado!

Você se encaixa em algum rótulo ou você faz questão de não se encaixar?
As pessoas que rotulam a gente. Eu me chamo artista, eu sou artista. Eu sou a Nany artista. Para você ter uma idéia, se eu fosse somente a Nany personagem eu deixaria de ser a Nany quando não estou de Nany e faria tudo que o pessoal acha que a Nany é: a porra-louca, a do kama sutra, a que bebe muito, a que fuma muito, que se droga todo dia. Porque a Nany vende isso, quem vê a Nany acha que ela é uma porra-louca. Mas não, eu tenho meus conceitos, meus preconceitos, minhas limitações, sou chata, sou careta, sou conceitual, sou padronizada, eu sou assim. Não sou um exemplo de virtude, mas também não sou essa doida aí que faz a amiga íntima da Rê Bordosa, não sou. As pessoas enxergam em você o que elas querem ver.


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