segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Erros e acertos: o que a Teoria de Gênero tem a ver com isto?

TEM muita gente reclamando da nova realidade de gênero. A ecografia ficou obsoleta e os médicos de hoje não sabem a diferença entre um bisturi e uma coisa de pernas abertas parindo uma coisa que não se sabe nem o que é, nem o que vai ser. De fato, é um problema filosófico profundo. Ao dirigir-se à panificadora não confunda a coisa que te atende com um homem, nem com uma mulher (palavras obsoletas), também não peça para pôr em revista os adendos biológicos (genitais só servem para a função fisiológica) de entre ou por sobre ou detrás de suas pernas. Dizem, pois, que a Teoria de Gênero é uma artimanha feminista para acabar com o machismo e dominar o mundo. Pois bem, depois desta pode-se acreditar que a validade científica da Teoria de Gênero seja tão aceita quanto a validade cientifica do lamarkismo. Impressão minha ou ninguém sabe mais o que é? Impressão minha ou as grandes categorias envelheceram o suficiente e ao ponto de ensejarmos o seu descarte? Impressão minha ou decretamos morte aos genitais? Tudo bem, haverá sempre os retardatários como os evangélicos a proclamarem o primado universalista de Deus e a maviosa criação do macho e da fêmea suburbana (costela) ou os estudiosos da anatomia e da fisiologia a apresentarem os seus grandes tratados do gênero, mas, e daí? Ah, pára com isso, dirá alguém! Mulher nasce embucetada e homem apicalhado. Tudo mais é verborragia sociológica, antropológica. É, aquelas velhas questões filosóficas do SER já não têm mais a menor validade. Tudo virou ENTE. Então, você aí se pergunta: "E agora, como vai ser?". Minha mãe não será mulher, meu pai não será homem, que será, então, o meu irmão? Nada, tranquilize. Na prática tua mãe nunca foi só tua mãe, já deu uma de pai; teu pai, naturalmente, nunca foi apenas pai, com certeza, o velhão já deu umas amaricadas generosas e o irmãozinho, tadinho, que digam aquelas coisas da escola primária! Parece que os próximos séculos não precisaremos mais nos reportar às pessoas em seus gêneros tratando-as por senhor, senhora, homem, mulher, macho, fêmea. O que se "esconde" entre as partes tem pouca importância e a biologia cuidará apenas o que lhe compete cuidar. Os símbolos não fazem parte nem da anatomia, nem da fisiologia, convivem com eles como os seguidores de Allah  e discípulos de Bin Laden convivem com os seguidores de Jesus e aliados dos Estados Unidos. Tenho dito!!!!!

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