Tem gente com o cu tão apertadinho que é capaz de quebrar uma barra de aço de tanto medo. Será que os "bandidos" resolveram vingar-se dos poderes instituídos, vingar-se dos empresário exploradores, vingar-se de pais de família bundões que acham que as suas ações devem ser taxadas de criminosas? Ah, alguém aí dirá que os "bandidos" são bandidos mesmos, que não venha colocar a culpa na pobreza, pois tem pobre que prefere vender banana, laranja e passar uma vida de eterna privação enquanto os marajás da política consomem os nossos impostos e vão desfrutar de lindas férias no Caribe; enquanto os empresários de empresa de ônibus nos roubam nas passagens, pagam o suficiente a um trabalhador (cobrador e motorista) sub-existir. Ah, claro, em um país capitalista, em que comerciais da TV apelam e instigam ao consumismo desenfreado, em que basta o vizinho da esquerda comprar um novo refrigerador para o vizinho da direita desejar o mesmo produto e em não conseguindo adquirir, entristece, pois consumir é sinal de prosperidade, etc. Agora, como consumir desenfreadamente num país como o Brasil em que o trabalhador ganha um salário mínimo (a maioria), vive em lugares inóspitos (favelas, comunidades, em taperas, barracos), são mal escolarizados e, assim, não conseguem competir de igual para igual, em que a carga tributária deste nosso país massacra o pobre e lambe a mão do rico? Sinceramente, vejo nestes incêndios de ônibus aqui na capital algo bobo, besta, pois em um país europeu a coisa já teria tomado outros ares devido as explorações que nos são endereçadas. Na Europa, talvez, por muito menos a população já teria ido as ruas, feito o quebra-quebra, matado em morrido. Mas, infelizmente, tem gente que faz deste evento um sensacionalismo incrível e esquece de ANALISAR o contexto. Brasil, país da indiferença com os pobres, mãe para os ricos, violento com os mais pobres. Tenho dito!
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