... Então, abro meu caderninho de anotações, ponho-o sobre a mesinha de bar, troco duas ou três palavrinhas com um pinguço muito amigo e ele, rapidamente, indaga-me:
- Porra, João, soube que o governador Ricardo Coutinho assumiu que errou feio no início de sua gestão... Verdade? Pulha!
... Mais do que de repente, sorri. Era tão óbvio os erros do governo, tão claros, aparentes, notórios que qualquer pessoa, das mais simples às mais cultas, poderia identificar. Mas, a pergunta, então, é: por que o governador INSISTIU naquelas atrocidades do início do seu governo? Por que ele continuou com o seu plano nefasto, castrador? Por que o governador não mandou sustar aquelas operações truculentas do seu governo? Talvez, pura maldade e aí só podemos lamentar. Lamentar e identificar a força e o arbítrio nefasto que o Estado tem, que um cidadão comum, retirado das hostes do povo, empoderado por este mesmo povo, pelo menos, por sua maioria, é capaz de fazer quando na governabilidade de uma máquina estatal poderosa se acha no comando. O orgulho e o pouco receio imprimiram ao início do governo de Ricardo Coutinho FALHAS primárias e que, parece, leva-nos a crer que os QUASE 8 anos de mandato como prefeito da cidade de João Pessoa não lhe servira de tanta experiência. Ele, o governador, avacalhou o início do seu governo; comportou-se como um ditador embora que de sua boca apenas "babasse" termos como REPUBLICANO e DEMOCRACIA. Na verdade, o que ele deu não fora um choque de gestão tão prometido, mas um choque de arbitrariedades, de governador linha dura, de homem insensível. Mas, eis que de repente, o governador parece prostrado, parece RECONHECER os péssimos arbítrios de seu governo e diz com todas as LETRAS que errou, que falhou, que não deveria ter feito muitas coisas que fez, mas é preciso aprender com os ERROS e PEDE ao mesmo povo que o elegeu deixá-lo TRABALHAR: como acreditar? Aprender com os erros tendo PREJUDICADO e prejulgado uma massa de trabalhadores que hoje se encontra falida? Seremos nós tão cristãos a perdoar os ERROS do governo, assim, como se nada tivesse acontecido? Pois bem, enquanto termino de escrever esta crônica, seu Biu, o pinguço, termina de dá a última "beiçada" no seu "goró". Levanta-se e ao tirar um nota de 2 reais surrada e, talvez, suada para pagar o seu "conhaque". Ao sair "trupicando" aqui e ali sei que ali vai um cidadão de bem que o governo ajuda a afundar cada vez mais. Ele se despede com um "tchau" desequilibrado e eu já estou com vontade de tomar minha cerveja. Por hoje é só. Afinal, hoje é domingo, pé de cachimbo... E o cachimbo é este governo que sobeja a sua fartura à nossa mesquinhez. Tenho dito!
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