Então, veio-me todo preocupado com a atitude do governador sobre a exoneração do diretor-escolar do Lyceu parahybano seu Adamastor, meu vizinho. Estava consternado por conta dos alunos que desejam a volta do diretor à escola, mas Ricardo Coutinho já anunciou que não terá recontratação. Fiquei pensando como a Escola é castradora. Sabe aquela ideia de UNIFORMIDADE, uniformização, uniforme que acaba no tipo de roupa que os alunos vestem? Meninos usam um tipo de camisa, meninas outro, mas, entre os gêneros, a uniformidade grita. Então, fiquei pensando sobre o tipo de conteúdo que a escola transmite ao aluno; ele também, o conteúdo, visa a uniformização. E em tempos de bullyng, em tempos em que o debate sobre as DIFERENÇAS sobeja à mesa de qualquer instituição escolar, não devemos nos perguntar: o que queremos com a uniformidade do saber? E já reparou ali aquele quatro-olhos, metido a sabichão, que resolve uma equação do segundo grau usando o método de báskara em dois tempos? E aquele magrelinho ali que não consegue entender a parábola da equação, mas tem um talento enorme para estudar citologia, um apaixonado da biologia. Bom, a pergunta é simples: por que tendemos a uniformizar o conhecimento? E uma pergunta capciosa: você aí que me lê, que passou praticamente a vida inteira cheirando as letras dos livros, o que sabe de biologia? Em que o conhecimento de biologia mudou a tua vida prática? E aquele conhecimento de física, toda aquela mecânica? Que tipo de conhecimento a escola nos transmite e que, aparentemente, não serve para nada em nossa vida prática? Alguém aí sabe como é difícil terminar um NAMORO, por exemplo, mais difícil do que resolver uma equação do segundo grau, mas, e a escola, o que ela nos diz sobre o assunto? Nada! Pois é, quando a escola começar a tratar de forma DESIGUAL os seus diferentes, talvez, um dia o que se chama ESCOLA, de fato, se transforme numa escola. A propósito, você sabe o que significa a palavra escola? Procure em um dicionário etmológico. Tenho dito!
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