quarta-feira, 4 de maio de 2011

STF: Ayres Brito dá PROVIMENTO a casamento gay: mas, colhimento de todos os votos dos ministros ficou para a plenária de amanhã

Em um dia HISTÓRICO, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, inicia JULGAMENTO sobre União Civil Homossexual no Brasil. O ministro relator da ADI 4277 e da ADPF 132, Carlos Ayres Brito, em voto de fôlego, mas piegas, em que mais OBSCURECEU as questões de gênero e sexualidade do que as esclareceu, deu provimento ao casamento gay. Para justificar o seu relatório, por conseguinte, o seu voto, ele ressuscitou de René Descartes a Carl Gustav Jung; transcendeu os limites jurisprudenciais e se lançou na biologia, na filosofia, na história, na política e religião. Ou seja, foi um relatório e um VOTO DE ERUDIÇÃO fraca. Isto, porque, ora o ministro não sabia, ao que parece, a diferença semântica e cientifica entre os termos SEXO e GÊNERO e, no pior dos casos, resolvia quando detido por estas diferenças fulcrais, em julgá-los como SINÔNIMOS. Bom, embora que o voto de erudição fraca do ministro Carlos Ayres Britos tenha sido perceptível para quem é estudioso na área de GÊNERO E SEXUALIDADE, ainda assim, é um voto louvável e ESTRATÉGICO e mais do que isto, revelador: como afirma um sociólogo francês, chamado Bruno Latour: "Jamais fomos modernos". Isto é, se modernidade quer dizer a SEPARAÇÃO das esferas do SABER. Portanto, no voto do ministro Carlos Ayres Brito havia um pouco de tudo, não se resumindo, portanto, ao ofício do seu saber específico: a lei. Bem, amanhã será dado o desfecho deste julgamento, mas já se dá por certa a vitória. Assim esperamos também. Tenho dito!

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