Infelizmente, ainda estamos vivendo nos tempos em que conceitos como BOA MÚSICA domina o cabeção cultural de um "mói" de imbecis metidos a intelectuais, a acharem que BOA MÚSICA é coisa do sul, do sudeste, coisa de quem aprendeu a SOLFEJAR lá na Antenhor Navarro ou aprendeu alguns acordes lá na UFPB no departamento de música. O governo bateu o pé e pelo que se COMENTA o chamado FORRÓ DE PLÁSTICO não vai tocar no MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO ou é isto ou não é NADA. Forró de Plástico, isto existe? Como assim? Então, meio quilo de intelectuais pode DITAR, IMPOR o que é a boa música, aquela música que o cidadão comum compra, se diverte, acha graça, rir...? Que palhaçada é essa? Então, Calcinha Preta, Aviões do Forró, Ferro na Boneca, Boneca Safada isto tudo é forró de plástico?
Duvido! Este forró expressa bem mais o que o povo pensa - afinal, é o povo que pensa e sabe o que quer, sempre! Descobri isto recentemente -. Não adiata um intelectual babaca querer vir citar Chico Buarque ou Elis Regina... Tá, tudo bem, são 'LEGAIZINHOS', na verdade, odeios, talvez, não a eles mesmo, mas este "mói"de idiotas que querem através deste tipo de musgueta impor um gosto a quem ouve e curte o MELÔ DA MULHER MARAVILHA. Adoro o melô, meninos/as que vão até ao chão e terminam fazendo um bola-gato no camarada do lado; rapazes que rebolam, se jogam, beijam, trepam... Ah, INTELECTUAIS vão à puta que os pariu, eles não entendem de festa e mais de festa que a MASSA curte. O que eles entendem é recitar um poema ali a imaginar uma GRANDE profundidade... Na verdade, já tem intelectual descobrindo que a profundidade é a maior das SUPERFICIALIDADES. Chega deste discurso elitista, chato por natureza. Agora juntar ao discurso elitista o discurso POLÍTICO... Façam-me o favor. O Estado não arrecada do trabalhador, por exemplo, indagando-lhe suas preferências culturais. O cidadão espera o mesmo por parte do governo: não nos indague sobre os nossos gostos. Contratem quem nós queremos ouvir. Afinal, o dinheiro é do POVO. Nada mais justo. Tenho dito!
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