sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O CONSOLO, o falo e o simbólico (entenda quem quiser)

Muita gente andou torcendo o nariz para a transex Ariadna. Eu também andei torcendo e ainda torço o nariz para ela. Vou apresentar os meus motivos para tanto. O primeiro deles foi o caráter de SÚPLICA da moça em querer aparecer na PLAYBOY. Ela quase pede pelo AMOR DE DEUS ou por CARIDADE; o segundo ponto não diz respeito à moça, mas à revista: a playboy, até onde sei, FEZ ATÉ UMA PESQUISA de OPINIÃO para saber se o CORPO TRANGENITALIZADO da trans venderia como farinha na feira de Bayeux; ou seja, o preconceito alimentou o NÃO inicial, mas a CURIOSIDADE dos entrevistados e do público em geral ALIMENTOU a possibilidade de excelentes DIVIDENDOS com uma espécie de encarte especial. Ou seja, todo mundo quer saber como ficou a transformação de uma PICA em uma BUCETA, é fato! Desculpe-me a mocinha, mas ela é muito feia, tem a voz horripilante, quase a voz do bebê de rosimary, fanha e fina e quando anda parece um quê de tão fenomenal. Enfim, nada contra a sua transexualidade mesmo porque não sou ingênuo de imaginar, como imaginam os crentes e os católicos, uma ala de cientistas que respira ainda o séc. XIX - cientistas biológicos em especial - que se NASCE homem ou mulher; que a composição gênica determinaria o andar, o falar e o desejo de ser enrabado ou de enrabar. Tudo isto faz parte de um universo já transcendido e afastado que só tem mesmo voz e vez apenas nas ciências biológicas. De qualquer modo, a mocinha conseguiu o seu INTENTO e para ser ainda mais ridícula pousa de coelhinha -antecipando a semana santa, com um BAITA CENOURÃO na boca - lembrando seus velhos tempos de quenga internacional, chupona, MACHO, para não deixar esquecer -. Estarrecedor o fato da mocinha não ter se dado conta do ridículo, mas, enfim, neste mundo todos querem os seus minutos de fama e de preferência bem ou mal pagos. Pois aí está o circo que a playboy vai oferecer... Entre risos e aplusos, uns dirão: é atitude, já outros dirão: é ridículo. Mas, é assim mesmo que caminha a humanidade: entre o cômico e o ridículo. Escolha aí em que prateleira ideológica você deseja estar. Por mim, tanto faz pica ou pau, buceta ou canal vaginal. No fundo, estamos todos no mesmo barco furado procurando num taco de atenção o encosto para descansarmos.

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