quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Análise do MANIFESTO DO MACKENZIE

"(5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6)"


Creia-se ou não, mas como vocês podem ler abaixo o manifesto na íntegra, este se pauta na idéia de "orientação à comunidade acadêmica" do Mackenzie. Há, pelo menos, dois PECADOS graves no manifesto do reverendo Gomes. Confundir o que é competência religiosa e competência científica. Diante de tão desastroso manifesto o que a COMUNIDADE ACADÊMICA BRASILEIRA, principalmente, aquela parte que leva o conhecimento científico a sério, que se esforça para aperfeiçoar os instrumentos científicos e metodológicos de análises quando se depara com manifesto de caráter preconceituoso e religioso, moralista e contraproducente como este? O que imaginar ao ler este manifesto endereçado a uma comunidade acadêmica - específica, é claro - desorientando seus alunos e profissionais? Será incompetência da instituição? Enquanto os estudos de gênero no mundo inteiro demonstra, CIENTIFICAMENTE, que ninguém nasce homem ou mulher, que somos produtos do ambiente social, cultural; que sexualidades nada têm a ver com ditamos teológicos, religiosos, etc. É triste que tenhamos ainda que nos deparar com este tipo de manifesto. Sujou, sem dúvida, a credibilidade da instituição, manchou o nome de seus profissionais científicos. Fica aí o registro de que quando uma instituição é administrada em nome da religião o que menos importa é a ciência e o que ela diz. Chega deste religiosismo hipócrita, anticientífico, deletério, imbecil. Está na hora de superarmos de vez esta pauta medonha. O Estado brasileiro é LAICO, não deve explicações de seus atos às instituições religiosas. Chega desta anti-ciência, 

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