sábado, 2 de outubro de 2010

O casamento, esta desgraça!


Não precisamos desistir. Casar tem lá os seus inconvenientes, mas... De repente, dois ovões pentelhudos escapando da cueca, abolentando-se na mesa de jantar; um maridão com cara de repolho, gala rala, atafetada, tudo bem. Relaxa (op. 1). É só um resíduo de machista ali, peidando na cozinha, pedindo o café...Relaxa (op. 2). Dois dias depois, o homem está re-equilibrado, não cheira a fumo de rolo, não diz nada, parece contente vendo o jogo na tela. Dia seguinte chega estressado. "Aquele viado... Quem disse praquele viado que eu... Tomar no cu. Nunca vi cara mais idiota, então... Agora eu sou isso, aquilo, o que ele pensa de mim?" Calma, nobre cônjuge, a raiva vai passar, ele/a daqui a pouquinho te chama de meu/minha periquitinh@. Relaxa (op. 3). Sirva-lhe um brioche, um cházin, dê-lhe tempo para pensar... O cônjuge excelente é aquel@ que sabe ser paciente. Recolha as meias, a gravata e a camisa, recolha a abotoadura, o sapato e o sambão; recolha a calcinha, o sutiã, o tangão; retire aquela música horrível da vitrola... Talvez, Schubert... Casar tem estes entraves, às vezes, graves, horríveis. Mas, relaxando, tudo goza. Deixa estar... Peça para que o cônjuge do sexo masculino recolha os ovos da mesa, caso seja do sexo feminino, peça-lhe educadamente para que não sobreponha sobre a mesa os seus volumosos seios. Se o estresse for intenso conte-lhe piadas e nunca se faça de rogad@ em nada. Relaxa (op. 4).  O casamento, esta desgraça! Relaxa (op. 5).

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