Ai, a feminilidade protestante... Nada a desejar às outras! Apenas aqueles saiões lascados até à popa da bunda e um cabelo generoso até a pélvis. Sinal do templo de Deus? Balela... Então, sento-me ao lado de duas adoráveis gorducinhas protestantes... Finjo-me de morto para elas que me olhavam com o desejo nos olhos... Então, chamo o garçom e lhe faço um pedido - broas com café! -. Rápido, timoneiro, sai às pressas a fim de atender-me o quanto antes...Parecia ser a política da casa. Do lado, as minhas vizinhas protestantes fluidificavam-me os ouvidos com coisas do tipo:
- Nossa, você precisava ver o tamanho do poder, irmã...
Bom, eu não podia imaginar até ali o real significado do "poder" a que se referiam as irmãs. Mas, eis que de repente, parecia por provocação... Elas procuravam a qualquer custo fazer-se inteligível para mim. Teriam percebido o meu interesse em sua conversa?
- Era um baita poder, irmã... Grande, grosso... Pesado. Fogo!
Bom, aí já estava mais do que claro de que "poder" as irmãs faziam questão que eu entendesse. Olhavam-me como duas porcas no cio... Eram duas bolas de carne, fulgurantes, inebriadas... Queriam, pressenti. Queriam o guerreiro Macabeus. Logo eu?! - pensei comigo. Duas não aguento... Gordas, pesadas, foguentas, são poderosas demais... As labaredas cuspia-lhes da venta... Senti o borbulhar do desejo... Na minha cabeça só vinha o seguinte:
- Crentes, crentes, crentes... Não dá!
Quando, pois, passa o garçom com o meu pedido uma delas joga na bandeja um pequeno bilhete grafado em letras muito escuras e bastante redondas que dizia:
"Quer saber que poder é mais poderoso do que o teu? Vem à praça tal, no número tal, estamos esperando... Verás a Glória de Deus".
Pasmo, ao terminar de ler corri os olhos para encontrar as duas putinhas e nem rastro delas... Indaguei ao garçom para onde tinham ido... Respondeu-me:
- É sempre assim, doutor, essas duas pivetas são "pau de dá em doido"... Todo mundo conhece o poder grande, grosso e fogoso do qual são elas partidárias...
Estarrecido, tomei um gole do café amargo e comi um pedacinho da broinha mimosa de milho... Senti-me, em pouco tempo, o próprio Macabeus, sonho das putinhas protestantes.
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