QUEM SOBREVIVER, VERÁ! A troca de humildades entre os correligionarios do PSB e PSDB anda de vento em popa. Entre farpas, ambos os lados resolveram tirar a palavra presa à garganta. Edvaldo Rosas, presidente do PSB resolveu ultimar o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) para que este e seu partido decidam até o dia 22 do próximo mês se rompe ou não rompe com o governo. Já o presidente do PPS, Tião Gomes, alimentando a fogueira das vaidades, das trairagens e rompimentos com gasolina aditivada disse que com governo não se rompe, se trai. Pois bem, o menino prodigio do PSDB, o deputado Ruy Carneiro, não gostou nadinha das investidas subliminares de Rosas e de Tião Gomes e soltou o verbo numa gramática que não tem nada a temer. Elevando o tom, disse Ruy que,
"Ultimato é falta de respeito. Infelizmente, posições como essa terminam por revelar autoritarismo, intransigência e arrogância de quem não está habituado ao diálogo, mas sempre costuma impor decisões e pontos de vista unilaterais [...] Ninguém admite que um vizinho, aliado ou até amigo venha dar ordens em sua casa [...] Se nem no momento em que precisam aglutinar forças e buscar pontos de convergência, eles respeitam os partidos aliados, quando vão respeitar? Pelo que se ouviu e leu, parece até que não estão buscando aliados, mas juntando uma claque"
O deputado Ruy Carneiro não maneirou nos prolegômenos, nos adjetivos, nos predicativos. Baixou o cacete, como se diz. E em meio ao seu discurso enumerou as características da personalidade política do governador Ricardo Coutinho. Ainda tem clima para manter as bodas quando, no dizer de Tião Gomes, a traição está engomada no armario? Tenho dito!!!
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