Os especialistas da área de SAÚDE propalam aos quatros ventos os defectíveis problemas que a SIDA - síndrome da imune deficiência adquirica (aids) - pode nos causar e nos convida a usarmos a velha camisa-de-vênus (camisinha) como uma das formas possíveis de evitar a infecção: embora desgraça maior seja conviver com POLÍTICOS, em sociedade e não tenhamos nenhuma CAMISINHA para ensacar político e a sociedade, esta totalidade infernal. Em suas idiotas campanhas - cheias de boas intenções, evidente - avisam-nos da desgraça que é CONVIVER com a SIDA (aids). Eu vou fazer aqui um contraponto a todo este discurso. Que querem os especialistas da saúde com estas campanhas? Estão eles interessados no nosso bem estar pessoal, individual, singular, íntimo, introspectivo? A SIDA, assim, não parece mais um CONTROLE do nosso EXERCÍCIO SEXUAL? Pareço ouvir um médico infectologista dizer: SÓ TREPE DE CAMISINHA. Imperativo cotidianamente transgredido. A sida já não é uma sentença de morte. A morte parece não nos incomodar. A vida é mais URGENTE, o prazer é EMERGENTE, ao inferno os discursos médicos, sanitários, higiênicos e por que não dizer eugênicos? Sabemos que a vida que se leva convivendo ou não com sida é a mesma vida que se leva sem conviver sem a sida: a vida é disputa eterna enquanto se vive, é dor constante enquanto se respira. A pergunta a ser feita, portanto, mais precípua é: Que é a vida que levo? Que quero que seja ela? O sexo ficou careta enquanto estávamos dominados pelos especialistas da saúde. Saúde? Pra que saúde? Que querem dizer com a palavra saúde? Uma vida idiota, cheia de regras e leis e ofícios? Uma vida infeliz, cheia de NÃOS, brega, imbecil, idiota, uma vida que não se vive, apenas se vegeta? Ao inferno os especialistas! Que nos interessa a saúde? Desejamos a doença! A saúde é um controle discursivo poderoso, que nos acorrenta, prende-nos nos calabouços médicos. Ao sexo livre, sem medo, receio, com muito sabor, ardor, com muito molho e pimenta a gosto. Tenho dito!!!!
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