AGORA é verdade. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) não vai abrir mão, nem em nome de sua velhíssima amizade com o senador Cícero Lucena, presidente estadual do PSDB, de sua ALIANÇA PESSOAL com o governador Ricardo Coutinho (PSB-PB). O acordo de Cássio com Ricardo, em tese, está/estava ameaçado por questões partidárias, mas só em tese, porque o PSDB nunca se aliou aqui na Parahyba com o PSB institucionalmente. O que houve e é do conhecimento de todo mundo foi um acordo de Cássio - que queria se vingar do ex-governador Zé Maranhão -com Ricardo Coutinho que naquela altura das últimas eleições, oportunamente, encontrou um excelente parceiro - em troca sabe lá Deus de que - que o ajudasse a se eleger governador deste Estado. Pois é, só que desta vez o PSDB na figura do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) quer ser, pela terceira vez, prefeito de Philipéia (João Pessoa) e para isto gostaria de contar com a ajuda de seu dileto amigo e correligionário. Mas, eis, que Cássio lança um balde de gelo nas esperanças do senador Cícero ao dizer ontem que: "Acho que, a todo custo só não podemos permitir que o pleito municipal em 2012 ameace ou venha a comprometer a aliança selada em 2010 com o governador Ricardo Coutinho. Isso é algo de que não vou abrir mão, porque acho que a Parahyba já não acomoda mais esse tipo de acordo político que não resiste à próxima eleição". Há, pois, duas CURIOSIDADES no discurso do senador Cássio: 1) ele tenta nos fazer crer que o que ele chama de ALIANÇA é uma aliança partidária entre PSDB-PSB coisa que nunca existiu, portanto, leia-se, neste caso, por ALIANÇA o acordo pessoal entre o senador Cássio e o governador Ricardo Coutinho: Cássio irá cobrar a dívida de Ricardo, mas para isto Ricardo tem de garantir uma taxa de juros muito alta, até sobretaxando todos nós para honrar a enorme dívida que tem com Cássio; 2) Cássio diz que não vai abrir mão da aliança feita com Ricardo, porque a Parahyba não acomoda mais esse tipo de acordo político que não resiste à próxima eleição: leia-se: o senador Cássio teria muito mais a perder do que a ganhar rompendo com o governador Ricardo Coutinho que agora tem o poder, o comando da máquina administrativa. Isto é, para que romper com Ricardo se ele pode ter novamente o governo do Estado de modo mais simples e mais calmo, sem necessitar do menor esforço para isto? Em nome de Cícero? Cícero vale tanto esforço assim? Pensemos, pois, nas borboletas amarelas que vagueiam no meio da noite, batendo de porta em porta dos grandes palácios zombando das pobres abelhinhas tristes que sucumbem diante do mangue. Tenho dito!!!!
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