Enfim, depois do esconde-esconde promovido por Maranhão (PMDB) agora é a hora de aparecer, surgir das cinzas (Fénix?), diante das câmeras, a toda a Paraíba. Menos em respeito ao eleitor, mas muito mais interessado em defender as suas propostas e idéias para o seu próximo governo (caso eleito). Isto fica evidente pelo desprestígio com que tratou o povo paraibano ainda no 1º turno faltando a quase todos os debates, exceção do primeiro. Ricardo estará, portanto, frente-a-frente com aquele a quem tanto desafiou no primeiro turno chamando-o para os debates. Não esperemos, portanto, um debate muito frígido, muito calmo. Tenho cá pra mim que o governador Maranhão elevará o tom da fala mesmo dominando muito mal a sintaxe, mesmo atropelando a regência e atropelando as concordâncias e o mesmo vale para o candidato Ricardo Coutinho. Bem, mas o que está em jogo não é quem sabe melhor sintaxe, mas quem tem as melhores idéias (ISTO REALMENTE É HILÁRIO) para governar o Estado da Paraíba, como se o Estado fosse governado apenas por idéias e ideais, ideologias políticas, blá, blá, blá. Mas, mesmo assim, tenho que fechar com o velho barbudinho K. Marx, ainda é a hora e a vez dos ideólogos, não dos alemães, mas dos paraibanos. Diante das televisões, as pessoas gostarão de ver o circo pegar fogo, as chicotadas, o açoite, o drible semântico, as firulas mentais, principalmente, aquelas que dizem respeito ao deboche. Enfim, quem se sair melhor e melhor encenar um papel esperado: virilidade a toda prova, possivelmente, ganhará o debate e arrebanhará mais quadros. Estou antevendo as queixas e mágoas de quem um dia foi pai; estou antevendo as mágoas de quem um dia foi filho adotivo. Enquanto isto, os pândegos irão se refestelar diante da televisão dando seus pitacos e avaliando a PERFORMANCE dos seu privilegiado. Por hoje é só: fecho a conta e passo a r-égua!
Nenhum comentário:
Postar um comentário