Da folia de rua para o show gospel. O prefeito eleito Luciano Cartaxo (PT) já sinalizou que no próximo extremo cultural os evangélicos terão direito à representação. Pois é, os evangélicos poderão botar suas sungas e biquínis para festejarem Jesus, o louvorzão. Só faltou Luciano Cartaxo agora garantir um bloco carnavalesco onde os irmãos e irmãs segurando as cuecas e calcinhas sagradas sairão em marchinhas gospeis pelas principais ruas da cidade. É o carnaval de Cristo. Tudo isto causou já algum barulho. Os legalistas - nunca políticos! - não entendem o tamanho do desrespeito, afinal, dinheiro público não pode financiar ou patrocinar, investir em evento de cunho religioso mesmo que se afirme e confirme que a natureza do extremo cultural é profano, por isto mesmo, divertido. Afinal, as instituições políticas são LAICAS. Ah, esqueçam... Os nossos políticos quando não estão ROUBANDO, RAPINANDO ou PREVARICANDO estão rezando ou orando nas Igrejas protestantes ou católicas e isto tudo constitui, naturalmente, o REINO DE DEUS, ninguém duvidará. Por outro lado, gente da estirpe da vereadora Eliza Virgínia acredita que o MERCADO GOSPEL já deu demonstrações suficientes de que vai dominar a INDÚSTRIA CULTURAL, certamente, em nome de Jesus. Diz Elisa: "Hoje em dia a cultura cristã tem feito a indústria cultural e midiática brasileiro (SIC) se curvarem, se renderem aos seus produtos". Prefiro ouvir OS NONATOS quando cantam que "no comércio da fé Jesus não passa de um produto vendido a prestação". Tenho dito!!!!
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