HISTÓRIA muito conhecida. No Recife, exatamente, na Confeitaria Glória, João Dantas - o assassino de João Pessoa - adentra o estabelecimento, chama pelo nome do presidente do Estado e dispara contra ele. Acerta-o. Mata-o. Faz de um OLIGARCA um herói; de um caso ridículo de amor e traição, um forte impenetrável; fabrica um ídolo para as próximas gerações. Ninguém lembra dos outros presidentes que ocuparam o cargo, nenhum dia é destinado a comemorar a morte de antigos presidentes, ex-governadores. João Pessoa saiu da vida, aliado que era de Getúlio Vargas, para entrar na História. Naquele dia, naquele ano - 26 de Julho de 1930 - a Parahyba (capital) fora tomada por uma animosidade. Graças ao ridículo episódio - contraditório a bem dizer - a capital do Estado da Parahyba que tinha o mesmo nome que o Estado é manchado de PRETO E VERMELHO e seu nome - da capital - é mudado para João Pessoa. Mas, que temos nós com esta jagunçada do passado? Absolutamente, nada. Relembrar um ídolo fabricado pelas oligarquias é um atraso. A propósito, como propôs quando vereador, Fuba, escolher outro nome para a capital da Parahyba senão voltar ao que era antes está mais do que na hora... Filipeia, certamente, é um nome bem mais interessante. Enfim, hoje os figurões celebram a morte de um OLIGARCA que entrou na História da Parahyba para deixar a vida do povo deste Estado, desta capital em PRETO E VERMELHO. Um verdadeiro atraso de vida. Tenho dito!!!!
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