... Aí ouvi um juiz dizer que o povo não sabe votar. De fato, quando não se tem como ou em que ou quem acertar o jeito é atirar às cegas, afinal, oficioso ofício da justiça no Brasil. A propósito, acusar o pobre cidadão comum de não saber votar e mantê-lo preso a uma corrente ditatorial é mais simpático. Afinal, quem dentre estes miseráveis seres comuns ousaria desafiar um homem togado que embora imagine praticar a justiça, reconhecer e obedecer as regras transcende bem pouco a um serviçal de normas caducas, um mero cultuador de velharias, um rábula! Simpaticíssimo culpar o analfabeto por não saber votar, afinal, saber votar é apenas votar. Enquanto a justiça cobra do cidadão comum o respeito as regras faz vistas grossas aos tubarões da política que correm à caça das piabinhas. Quem acompanha, minimamente, a luta livre entre o governo do Estado e a prefeitura de João Pessoa, personificada nas figuras de Ricardo Coutinho (governador ) e Luciano Agra (prefeito) sabe muito bem do que estou falando. Os partidos prostituem-se e aqueles políticos que nada conseguem nos partidos de origem migram para novos ou criam novas siglas: seus interesses estão acima dos interesses coletivos, evidentemente. Uma democracia representativa que tira a voz ao povo, ao cidadão comum no melhor momento, no momento mais importante que é o período das eleições já demonstra quem tipo de democracia é. Impõe-se um TOQUE DE RECOLHER. Tem jornalista que fechou as portas de seu blog por temer a justiça eleitoral e vemos isto tudo calados, não nos manifestamos, entendemos, é o que um certo francês chamou de "ditadura branca". As piabas vagueiam sob os olhos atentos dos tubarões. Tenho dito!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário