E aí? Vocês ainda lembram dos bons tempos, dos tempos dos abraços, apertos de mãos? Vocês lembram dos nossos papos, do nosso fogo fátuo, do nosso coração? Você aí que nos vê, que nos viu tantas vezes juntos, praticamente, falávamos de quaisquer assuntos e agora já não mais? Por quê? O que houve, o que aconteceu, quisera, ó, meu Deus, tudo voltar atrás? Duas horas, que importa!?, apertaria novamente a tua mão, dar-te-ia o bom dia, seríamos novamente irmãos. Jogaríamos pedras nos tucanos, falaríamos coisas picantes sobre as belas raparigas inebriantes que passassem na nossa frente. Seríamos novamente o Zé Maranhão, o mestre de obras e você novamente o Ricaro Coutinho, o engenheiro. Oxalá que um dia nois vortemos, que um dia nois se abracemo e nos peguemo pelas mãos. Oxalá tomara.
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