O barbudinho aí do lado não é Marx, não é Noé e menos ainda Jesus. Não é Barnabé, não é José, menos ainda Jessé. É cara cagada e cuspida do Sivuca, parece com Belchior, amigo primo de seu Dodó, mas não é. Pois, para quem quiser, fica sendo o filósofo grego, mendigo, miserável, flátulo irresponsável, deus-amigo dos cães que em grego se escreve kyon (ainda bem que meu grego está em dia!). O fato é que ele nos traz a lição primeira de política brasileira. Indagado por um seu contemporâneo por que pedia esmolas a uma estátua ele se vira grave, meio taciturno e diz: "Para habituar-me a pedir em vão". Todos os dias, então, colocarei aqui lições de política do velho filosófo-cão grego... Não esqueçam, seu nome é Antístene, da escola dos Cínicos.
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