quarta-feira, 13 de outubro de 2010

GERAÇÃO Y

Desde final dos anos 1970 as crianças não são as mesmas (em comparação com crianças e adultos de  gerações anteriores) e agora aqueles infans tornaram-se adultos e não são como os nossos pais dizem os especialistas espíritas e alguns professores. Comem, trepam, dormem, vêem tv, debate no orkut e postam em blog tudo isto ao mesmo tempo; amam, curtem, sarram, debatem o existencialismo potencial entre Freud e Marx, entre Foucault e Nietzsche, questionam tudo e não querem saber de nada que não seja muito passageiro. Chega de pensar no futuro, o que conta mesmo é o aqui e o agora. Bem, eu sou produto aew da Y generation. E dizem alguns que estes novos meninos e meninas desta nova geração são os grandes demolidores (a la Derrida) e os grandes reconstrutores (a la Nietzsche). Derrubar antigos edifícios e em seus lugares uma nova leva de valores, valores superiores aos dos seus pais. Então, os grandes destruidores, os que usam o grande martelo e derrubam tudo, sem pena, nem falsa modéstia são os chamados menin@s índig@s e têm este nome porque a sua aura é da cor azul, azul-indigo. Já os responsáveis pela nova construção são os menin@s cristal e tem esta denominação porque a sua aura é da  cor de cristal, transparente.  Ao passo que os índig@s são debochados, meio irratadinhos, quebram com toda moral exigente, com toda regra estipulante, invertem a ordem do sagrado e proclamam o profano a fim de que tudo o que é da ordem seja deslocado, desordenado, os menin@s cristal são os grandes responsáveis pelo amor, pela compreensão, pelo lugar metafórico do amor na vida. Enfim, é um tema super-estimulante. Descobri que eu sou um menino índigo. Que coisa, não? Pausa para o primeiro cafezinho da manhã.

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